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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social anunciará as novas regras para a concessão de financiamento para o setor de energia. A ideia é reunir diferentes condições de empréstimos segregadas por fonte de geração, seja para hidrelétricas, eólicas, entre outras. A informação foi revelada nesta sexta-feira, 30 de setembro, pela presidente da instituição, Maria Silvia Bastos Marques.

“São vários setores, cada um com condições diferenciadas e vamos anunciar essas condições em bloco para o setor de energia. Será um conjunto para cada tipo de segmento e dentro delas está bem aberto, são hidrelétricas, eólicas e solar. Para o leilão de transmissão já tínhamos anunciado. Essas serão as regras gerais daqui para frente”, comentou a executivo após a sua participação em evento realizado em São Paulo. A executiva não quis antecipar quais seriam as premissas básicas desse conjunto de regras. Ela comentou brevemente que as condições foram definidas em parceria com o Ministério de Minas e Energia e com a Aneel. Ela limitou-se a dizer que o anúncio seria feito na semana que vem, sem apontar uma data específica para o evento.

Mais cedo, em sua apresentação sobre o novo papel do banco no Brasil, Maria Sílvia destacou que as condições serão diferentes no BNDES. Entre as características básicas e gerais do BNDES estão a ausência do empréstimo-ponte, um mínimo de equity dos investidores em, no mínimo, 20% do valor do financiamento, além da TJLP e a atração do FI/FGTS da Caixa no segmento de debêntures. Segundo ela, o banco tem que repensar sua participação e dar ênfase no retorno social dos projetos que são financiados, porém reconhece que o subsídio é importante mas que o país deve procurar atrair mais os financiadores privados.

Outro assunto que o banco deverá concentrar suas atenções é quanto a questão do conteúdo nacional. Essa discussão, comentou a executiva, deverá começar em breve, provavelmente, ainda este ano. E ainda, o banco, no âmbito das mudanças que deverão ser implantadas, avalia o estabelecimento de métricas de acompanhamento e avaliação de impacto dos projetos financiados, pois a entidade precisa ter ‘um termômetro’ sobre a real efetividade das ações da instituição financeira e com esses dados apontar caminhos para o seu futuro.