As tarifas da CPFL Piratininga serão reduzidas em média em 24,18%, com efeito médio de -30,22% para a alta tensão e de -19,48% para  consumidores atendidos em baixa tensão. As novas tarifas serão aplicadas a partir de 23 de outubro.

A redução tarifária é consequência da retirada de 11,63% em componentes financeiros do período anterior e de 7,19% de despesas financeiras que serão descontadas nos próximos 12 meses. Ela reflete também a queda de 3,18% nos encargos setoriais e de 3,94% no custo de  aquisição de energia.

Antes de aprovar o reajuste deste ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica negou recurso apresentado pela CPFL Piratininga conta a o resultado da revisão tarifaria periódica do ano passado. O processo resultou em aumento médio de 21,11% para as tarifas da concessionária.

Além da redução dos custos da Conta de Desenvolvimento Energético,  o processo tarifário de 2016 refletiu a queda nos custos com compra de energia de Itaipu, que foi de 44,13%, apesar do aumento dos contratos regulados por disponibilidade (35,37%) e por quantidade (15,60%), da energia das cotas de Angra (27,27%) e das hidrelétricas com concessões renovadas de acordo com a lei 12.783 (82,88%), e da usinas do Proinfa (35,54%). Considerando o mix de compra, a  tarifa de energia do consumidor residencial (B1) ficou em R$411,36/MWh, valor que posiciona a tarifa em uma posição considerada baixa no ranking tarifário da Aneel.
 
A distribuidora atende 1,6 milhão de consumidores em 26 municípios da Baixa Santista e da região oeste do estado de São Paulo.