A Agência Nacional de Energia Elétrica homologou o valor de R$ 2,579 bilhões dos ativos de transmissão existentes em maio de 2000 a serem indenizados à Eletronorte. A decisão ratifica o valor divulgado pela Aneel na semana passada, ao aprovar o total remanescente das indenizações a serem pagas às transmissoras que renovaram as concessões em 2013 pelas regras da Lei 12.783.
Com a aprovação do laudo de avaliação da Eletronorte falta homologar o valor da Copel GT, última empresa que ainda não teve sua indenização ratificada. O valor previsto para a empresa paranaense é de R$ 890,19 milhões.
A indenização dos ativos da Rede Básica Existente e das Demais Instalações de Transmissão será dividido em parcelas mensais pelos próximos oito anos. O valor total pago pelo consumidor de energia elétrica pode chegar a R$ 65 bilhões, pelos cálculos da Aneel. Desse total, R$ 11 bilhões serão pagos a mais na tarifa de transmissão que entrará em vigor em 1º de julho do ano que vem, sendo R$ 5,9 bilhões referentes à primeira das oito parcelas do débito acumulado de R$ 35,8 bilhões entre 2013 e 2017. Outros R$ 5,1 bilhões correspondem ao valor que será cobrado no ciclo tarifário – 2017-2018, e que deverá se estender pelo prazo de seis a sete anos, durante o período de vida útil residual dos equipamentos.