A Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico recomendou o uso de um patamar único de representação do custo de déficit no valor de R$ 4.650,00/MWh a partir de janeiro de 2017. Também foi aprovado o aumento da aversão a risco nos modelos computacionais usados no planejamento da operação a na formação de preço a partir do ano que vem, com a mudança dos parâmetros alfa e lambda do CVaR (a metodologia que mede o Custo de Aversão a Risco) para 50 e 40.
O custo do déficit e os novos parâmetros do CVaR serão usados na revisão ordinária das garantias físicas das hidrelétricas despachadas centralizadamente. O relatório com as decisões aprovada pela CPAMP em reunião na terça-feira, 18 de outubro, ficará em consulta pública na página eletrônica do Ministério de Minas e Energia até o fim do mês. A avaliação da comissão, segundo o MME, é que a mudança vai melhorar a informação de custo e de preço nos modelos computacionais e permitir uma transição mais suave para a implantação da metodologia Superfície de Aversão ao Risco – SAR – em 2018.
O valor do custo do déficit é o mesmo utilizado pela Empresa de Pesquisa Energética nos estudos para a definição dos novos parâmetros do CVaR. A Nota Técnica da EPE será incluída até o fim de outubro entre os documentos da Consulta Pública nº 22/2016, sobre a governança dos Modelos Computacionais. O prazo de consulta será estendido por mais quinze dias, de acordo com o ministerio. Está prevista para o dia 1º de novembro uma reunião da Força Tarefa Newave coordenada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico para apresentação dos estudos sobre os novos parâmetros de aversão a risco.