O mercado total da Light no terceiro trimestre do ano recuou 2,2% para 5.947 GWh. O mercado cativo recuou para 4.563 GWh, 3,9% menor do que o mesmo período do ano passado, enquanto o mercado livre apresentou expansão de 1.333 GWh para 1.384 GWh. No acumulado do ano o mercado da Light retraiu 3,2%, para 19.317 GWh sendo que o mercado cativo recuou 3,5% e o ACL recuou 2,04% nessa mesma base de comparação.

De acordo com os dados da prévia operacional da empresa, o maior responsável pelo crescimento no ACL no trimestre encerrado em setembro foi o segmento comercial que aumentou seu consumo de 206 GWh para 286 GWh. No geral, a performance foi negativa, o segmento residencial aumentou a demanda em 2,6%, o comercial retraiu 2,7%, o industrial 6,3% e a categoria outro caiu 4,5%. No ano o sinal também é vermelho, com retração em todos os segmentos. No residencial ficou em 1,8%, no comercial em 1,5%, no industrial é de 8,7% e de 2,4% na categoria outros.
Ao final do segundo trimestre os segmentos residencial e comercial responderam por uma parcela de 31,4% cada um de toda a energia demandada. O industrial ficou com 21,7% e a categoria outros com 15,5%. No acumulado do ano essas participações são de 33,8% no residencial, 32,2 no comercial, 19% para o industrial e 14,9% para outros.
Segundo a Light, seus indicadores de qualidade melhoraram. O DEC ficou em 11,42 horas, redução de 14,3% ante o final do terceiro trimestre do ano passado. Por sua vez o FEC recuou 0,9% para 6,54 vezes ante as 6,6 vezes reportadas no ano anterior.
A distribuidora da Light teve o incremento de 2,1% no número de clientes, para 4,375 milhões, o número de empregados nesse mesmo período recuou 4,4% e a tarifa de fornecimento médio aumentou 17,5%.
Em geração, por sua vez, o volume de venda de energia na base trimestral aumentou 18%, para 1.108 GWh e no acumulado do ano esse montante somou 3.245 GWh, aumento de 4,3% quando comparado com o mesmo período do ano de 2015. Já a comercializadora da Light apresentou vendas 9,2% superiores a 2015 nos três meses encerrados em setembro de 2016 com preços 9,4% maiores. De janeiro a setembro o volume aumentou em 10% e o preço em 1,6%.
A capacidade de geração da empresa subiu para 1.008 MW, 7,6% a mais do que ao final de setembro de 2015. A garantia física aumentou 8,3%, para 728 MW médios e a energia disponível ficou em 633 MW médios, aumento de 8,2%. Contudo, a geração líquida recuou 1,6% no trimestre ante 2015.