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As fusões e aquisições na cadeia industrial eólica vem se repetindo nos últimos anos. Gamesa, Acciona, GE, entre outros foram alguns dos atores dessa movimentação. Para a fabricante de aerogeradores dinamarquesa Vestas, ainda há espaço no mercado global para mais operações. De acordo com o presidente da empresa no Brasil, Rogério Zampronha, o mercado mundial tem muitos fabricantes e nem todos registram um bom desempenho. “Existem outros players lá fora que estão crescendo, mas não estão no Brasil por conta da nacionalização, vai haver consolidação”, afirmou o executivo, que participou de evento promovido pela empresa no Rio de Janeiro (RJ).

Na opinião do executivo, o mercado eólico continua crescendo, mas em uma velocidade menor. Um aspecto que ele considera é o efeito chinês no mercado. Segundo ele, a capacidade total instalada de parques eólicos no Brasil será equivalente ao volume dos que estão prontos na China, mas ainda não estão conectados. Segundo ele, caso haja alguma redução na contratação no país asiático, já que ele representa cerca de 45% do mercado global eólico, haverá um impacto muito maior, principalmente nos players que estiverem mais fragilizados, já que os asiáticos terão que procurar novos mercados. Cada vez mais esse mercado é de larga escala. Com mais escala se consegue comprar melhor, se investir mais em tecnologia”, observa Zampronha.

Com os atuais volumes de contratação, ele não vê espaço para o número de fabricantes que existe no Brasil, de seis fabricantes. Prevendo bastante competição no leilão de reserva, a Vestas esse ano já está com 212 MW em pedidos esse ano. O objetivo da empresa é o de supera o ano passado, quando teve a marca de 315 MW. Recentemente, ela fechou com a Gestamp contrato para entregar 20 turbinas para o parque eólico Pedra Rajada I e II, no Rio Grande do Norte. “Esperamos dar mais notícias boas até o fim do ano”, promete Zampronha.