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A expectativa da fabricante de aerogeradores Vestas é que o próximo leilão de energia de reserva, que será realizado em dezembro, deve ter como vencedores os players de origem internacional ou dos brasileiros que são ligados a fundos de investimentos. De acordo com o presidente da Vestas no Brasil, Rogério Zampronha, a figura do pequeno desenvolvedor que viabilizava projetos será cada vez mais rara. “Vejo mais apetite de grandes investidores de fora. Isso deve acontecer nesse leilão e permanecer no próximo também”, explica o objetivo, que participou nesta quinta-feira, 27 de outubro, de evento sobre a integração da fonte eólica na sede da Empresa de Pesquisa Energética, no Rio de Janeiro (RJ).
Para ele, esses pequenos desenvolvedores vão vender os seus projetos para os players mais pujantes ou ainda se tornarem sócios com uma participação menor. Zampronha também prevê competição entre os desenvolvedores, já que algumas dessas empresas adquiriram grande expertise em temas como medições, regularização fundiária e descoberta de novas fronteiras. Por outro lado, há empresas que preferem comprar os projetos já prontos, livrando-se de todos os entraves da fase inicial.
O executivo não faz apostas sobre um montante de contratação, mas diz que há espaço para mais de 1 GW. Após a nota técnica que retirou do leilão os projetos nos estados da Bahia, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, os olhares se voltaram para novas fronteiras eólicas, como Piauí, Maranhão e Ceará. Par ele, nem todos os projetos nos estados autorizados são competitivos, mas haverá grande disputa.