O lucro líquido da Engie Brasil Energia cresceu 14,2% no terceiro trimestre para R$ 396,9 milhões, ante R$ 347,6 milhões no mesmo período anterior. No acumulado do ano, o lucro cresce 19% para R$ 1,072 bilhão, ante igual período de 2015.
O ebtida da empresa cresceu 4,6% para R$ 807,1 milhões no período de julho a setembro. A Engie registra no acumulado do ano ebtida de R$ 2,351 bilhões, 9,5% acima do ano passado. A dívida líquida acumulada da empresa caiu 54,5% para R$ 765 milhões.
“O aumento no Ebitda de 4,6% ao longo do trimestre decorreu, principalmente da redução dos custos com combustível e compras de energia para revenda e da elevação na receita líquida de venda de energia contratada, compensando o efeito negativo nas transações realizadas no mercado de curto prazo, inclusive as realizadas no âmbito da CCEE, da ordem de R$ 99,9 milhões", disse Eduardo Sattamini, na mensagem da administração no balanço da empresa.
A receita líquida de vendas, por sua vez, caiu 2,3% no trimestre para R$ 1,602 bilhão. Nos nove primeiros meses do ano, a receita apresenta leve baixa de 0,6% para R$ 4,776 bilhões.
A produção bruta de energia caiu 8,7% no trimestre para 5.104 MW médios; e no ano, a queda é de 2% para 5.172 MW médios. A energia vendida, contudo, caiu 2,1% no trimestre para 3.933 MWmed e no ano, a queda é de 3,8% para 3.960 MWmed. O preço líquido médio de venda cresceu 4,9% para R$ 181,23/MWh no terceiro trimestre. No acumulado do ano, o preço médio está em R$ 176,57/MWh.
Durante, a reunião do conselho, realizada nesta quinta-feira, 27 de outubro, foi aprovada a indicação de Carlos Freitas para a função de diretor financeiro da Engie Brasil Energia, a qual assumirá a partir do dia 9 de janeiro de 2017. O executivo é graduado em Engenharia da Produção e possui MBA pelo INSEAD e ingressou no grupo, em 2000.