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Maior vencedora do último leilão de linhas de transmissão realizado no fim de outubro, com sete lotes, a Equatorial Transmissão pretende antecipar em média de doze meses o início da operação dos lotes que ela arrematou no certame. Em conferência com analistas de mercado realizada nesta sexta-feira, 4 de novembro, o diretor de relações com investidores da empresa, Eduardo Haiama, alguns lotes poderão começar a operar um pouco antes desse prazo e outros um pouco depois. “Acreditamos que vai ser acima de 12 meses”, afirma.

Os lotes arrematados pela Equatorial estão nos estados do Pará, Bahia e Minas Gerais. A antecipação vai permitir o recebimento da receita antes do prazo. Porém ela vai exigir um acompanhamento ideal das etapas da execução das obras da LTs, uma vez que para o início de operação de alguns dos projetos, a condição é que outros lotes já estejam operando e nem todos são da Equatorial. “Se esses lotes não entrarem antecipadamente, os outros não podem, têm que aguardar os prazos”, avisa. A Equatorial venceu os lotes 8, 9, 12, 14,15, 16 e 23. Os lotes 9 e 14, são condicionantes, mas o lote 12 depende da entrada do lote 10, que ficou com o Consórcio Sertanejo.

O executivo também anunciou que a Andrade Gutierrez e a Elecnor foram contratadas como as epecistas principais na implantação das linhas de transmissão. Ele lembrou que apesar da transmissão ser um ramo de atuação novo para a Equatorial, ela tem expertise no acompanhamento da execução de obras de rede de distribuição, como as que foram desencadeadas pelo Projeto Luz para Todos no Maranhão, estado em que ela atua por meio da Cemar. “Chegamos a gerenciar ao mesmo tempo mais de 40 empreiteiras nas obras do PLPT, sem contar que diversas obras tivemos que cuidar de licenças ambientais”, avisa.

A Equatorial Transmissão vai construir 2.150 quilômetros em linhas. A previsão de investimentos é de R$ 3,9 bilhões. Desse total, cerca de 20% a 25% será investido até 2018. Em 2019, o percentual sobe para até 60% e em 2020 ele fica ente 15% e 30%. Em 2021 não haveria desembolso devido a antecipação. O modelo de financiamento ainda não está totalmente definido.  O êxito no leilão de LTs não retirou o fôlego do grupo aquisições na área de distribuição. O leilão da Celg (GO) e das outras distribuidoras da Eletrobras ainda está o radar da Equatorial. “Continuamos querendo agregar valor. Sempre vemos todos os segmentos”, observa Haiama.

Ainda não há uma decisão sobre a participação da Equatorial Transmissão no próximo leilão. Embora tenha aparecido sozinha no último certame, existe a possibilidade de formação de parcerias para os próximos leilões. Para Haiama, um acerto só acontecerá após avaliações serem feitas caso a caso. “Vai depender de como vai evoluir, não tem uma resposta certa”, conclui.