A Enel anunciou nesta terça-feira, 8 de novembro, a adoção da sua marca global para todas as suas subsidiárias no Brasil. As distribuidoras Ampla (RJ) e Coelce (CE) passam a se chamar Enel Distribuição Rio e Enel Distribuição Ceará. A mudança vem em função de um novo posicionamento estratégico global que já vem sendo adotado pela empresa há dois anos. De acordo com Carlo Zorzoli, presidente da Enel no Brasil, a identidade da empresa precisava refletir essa nova estratégia, já que ela adotava nome distintos no Brasil. "Decidimos unificar, colocando o nome de um grupo inovador em tecnologia. O consumidor do século 21 não é o do século passado. É um novo cliente com novas tendências que nos obriga a repensar as estratégias", afirmou o executivo, em entrevista coletiva a jornalistas na sede da distribuidora fluminense, em Niterói (RJ).
A estratégia global a que o executivo se refere se chama Open Power. O conceito visa abrir a energia para mais pessoas no mundo e a dar novas formas de uso de energia no mundo, o que envolve a descarbonização e a adoção de mais fontes renováveis, o que já acontece no Brasil com a matriz mais limpa, mais ainda falta a expansão para temas como mobilidade elétrica. Há ainda o desejo de parcerias com outras empresas do setor para criação de soluções inovadoras. "Estamos mudando para ficar ao par das mudanças do mundo", aponta.
A intenção do executivo é de posicionar o grupo como uma empresa moderna, flexível, responsável e capaz de liderar as mudanças que vão ocorrer no mercado de energia. As mudanças não ficaram apenas na distribuição. A Prátil, empresa de soluções do grupo, passa a se chamar Enel Soluções. Na geração, a UHE Endesa Cachoeira Dourada (GO – 658 MW) vira Enel Green Power Cachoeira Dourada e a termelétrica Endesa Fortaleza (CE – 346 MW) será Enel Geração Fortaleza. Já a Endesa Cien vira Enel Cien. A mudança também vai acontecer nos países da América do Sul que o grupo atua.
O grupo Enel vem se firmando como um dos players mais atuntes no setor elétrico brasileiro. Atualmente a EGP é o maior player solar do país, com projetos viabilizados desde o leilão regional de Pernambuco realizado em 2013 até os regulados pelo governo em 2014. Na fonte eólica, ela ocupa a terceira posição, sempre viabilizando projetos nos certames. Ela também possui PCHs e comprou ativos relicitados em 2015.