Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A Queiroz Galvão Energia está negociando a entrada de sócio para reforçar sua estrutura de capital e seguir com seu plano de investimentos no setor de energia elétrica renovável. A empresa, que já conta com quase 700 MW em operação de geração eólica e hidrelétrica, está em fase final de implantação de aproximadamente 400 MW em usinas eólicas no interior do Piauí, apesar das atuais dificuldades que o país vem enfrentando para financiabilidade da sua infraestrutura, inclusive no Setor Elétrico.

“O modelo de financiamento de longo prazo baseado apenas no BNDES dá claros sinais de esgotamento e precisa ser reformulado, para que o País possa continuar financiando a expansão da sua geração de energia”, comentou Max Xavier, presidente da QG Energia em entrevista realizada durante o Fórum Pernambuco e o Setor Elétrico Nacional.

Segundo o executivo, a empresa trabalha com duas frentes para levantar capital. “Temos duas possibilidades, a entrada de sócio – existem negociações em curso nesse sentido – e eventualmente a venda de ativos para reciclar capital. Estamos trabalhando com essas duas perspectivas.” A QG Energia anunciou em fato relevante divulgado em 26 de outubro a venda de uma pequena central hidrelétrica (PCH Mucuri) para a Suzano Papel e Celulose. A operação, ainda pendente de aprovação das autoridades, vai injetar US$ 14 milhões de dólares na companhia. A PCH está localizada nos municípios de Carlos Chagas, em Minas Gerais, com capacidade de 19 MW.

Apesar das negociações em curso, o executivo não quis especular sobre quando a QG Energia deverá anunciar seu novo sócio. “Negociações para entrada de sócio são complexas e demoradas”.

Xavier Lins disse que a empresa está preparada para o crescimento, mas não informou se vai participar do próximo leilão de energia de reserva, marcado para 16 de dezembro. “Temos bons projetos desenvolvidos e prontos para serem negociados. Sempre avaliamos a oportunidade de uma eventual participação. Contudo, a incerteza quanto a financiabilidade é um fator que preocupa e pode desestimular a participação.”

*Enviado Especial