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Há sinais positivos em relação ao comportamento do clima que devem se refletir em chuvas no centro-sul do país, baixar o custo da energia e possibilitar a aplicação da bandeira tarifária verde,  prevê o secretário executivo do Ministerio de Minas e Energia, Paulo Pedrosa. Ele garantiu, porém, que o governo não pretende fazer intervenções sobre o preço da energia.

“A bandeira, muito possivelmente, deixará de existir, mas pela condição do sistema, não por um movimento nosso”, disse, ao participar de seminário sobre os desafios do setor elétrico no Instituto Pesquisa Economica Aplicada. Após sete meses sem acréscimos na tarifa do consumidor de energia, a bandeira saiu do verde para o amarelo agora em novembro, o que vai resultar em um adicional tarifário de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos.

A mudança foi anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica, em razão do agravamento da crise hídrica no Nordeste. “Essa não é uma decisão do ministério. É uma decisão técnica tomada pelos órgãos competentes. Na reunião de ontem [do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico] houve a sinalização que esta se estabelecendo finalmente o mecanismo climático que cria um corredor em que a umidade da Amazonia flui para a área central, onde estão os reservatórios de energia. Isso vai se refletir em chuvas, o preço vai baixar e a bandeira vai baixar”, disse Pedrosa.

Ele lembrou que a bandeira amarela foi decretada no início do periodo úmido, sem que houvesse nenhum movimento por parte do ministério. O entendimento do governo, explicou, é de que uma eventual intervenção sobre o preço da energia serviria apenas para iludir o consumidor, porque o custo futuro da decisão seria maior.