Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A Léros Geradora, empresa do grupo de mesmo nome, inaugurou essa semana o primeiro projeto solar fotovoltaico de seu portfólio. A empresa que começou a operar este ano iniciou a primeira operação de geração distribuída em um sistema de aluguel de usina. A central fica localizada no município de Lins (oeste do estado de SP) e conta com 554 kWp de capacidade instalada. Segundo o diretor do Grupo Léros, Bernardo Marangon, a perspectiva é de crescimento com novos projetos nesse mesmo modelo.

O executivo explicou que a empresa tem um terreno com capacidade de abrigar um projeto de 500 MW em Taubaté (SP). Originalmente, a ideia era a de participar de leilões de energia de reserva, mas, contou ele, os preços vieram abaixo do esperado e que por isso não entraram na disputa, tanto em 2014 quanto em 2015.
“Nossos próximos passos estão baseados em um modelo semelhante ao que fizemos com esse projeto inaugurado na Unilins. Mas ao invés de gerar energia ‘dentro da casa do cliente’ o modelo que poderemos implantar é de geração remota”, revelou. “Em Taubaté temos um terreno com 500 MW de potência licenciada. O trabalho nesse local era, em princípio, para o LER de 2014 e de 2015, mas o preço não viabilizou. Temos agora o terreno disponível e a licença e procuramos outras formas de viabilizar o negócio e nesse sentido, vamos ter parques remotos para clientes no mercado cativo na categoria de geração distribuída”, acrescentou o executivo à Agência CanalEnergia.
O modelo a que se refere Marangon é composto pelo investimento da empresa para a aquisição e montagem dos equipamentos para o estabelecimento da usina. Com a central pronta o contrato fechado entre as duas partes é de aluguel que, no caso, o cliente da Léros paga, e fica com a energia ali gerada tendo a opção de aquisição dessa usina ao final do contrato que para a Unilins é de 20 anos.
No caso do terreno em Taubaté a diferença é que a empresa concentrará a produção ao invés de colocar a usina no cliente. A ideia inicial é buscar um cliente que atue no segmento de varejo e que por isso tenha uma demanda elevada, mas pulverizada, fato que traria ganho de escala ao centralizar os sistemas de GD de até 5 MW cada um. As negociações deverão começar com possíveis clientes em janeiro, indicou.
Enquanto isso a empresa não está parada, há a perspectiva de que um segundo sistema semelhante ao inaugurado esta semana possa entrar em operação em meados de 2017. “As negociações demoram mais tempo que o projeto em si”, brincou ele. Outro trabalho a empresa desenvolve é de eficiência energética, nesse sentido já há um acordo assinado para a modernização de iluminação em uma universidade que envolve a troca de 3 mil pontos por led.