A Energisa reportou na no noite da última sexta-feira, 11 de novembro, um lucro líquido trimestral de R$ 63,3 milhões ante o prejuízo de R$ 132,5 milhões no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, os ganhos da companhia somam R$ 160,6 milhões, queda de 16,8% na comparação com os nove primeiros meses de 2015. O resultado ebitda ajustado (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) nos três meses encerrados em setembro somou R$ 574,3 milhões, aumento de 26,5% e no ano é de R$ 1,4 bilhão, elevação de 7,8%, valores esses que desconsideram a venda de ativos.

A receita operacional bruta somou, ao final do trimestre, R$ 4,5 bilhões um recuo de 6% ante o mesmo período de 2015. Por sua vez, de janeiro a setembro a retração é menor, de 2,8%, para R$ 13, 2 bilhões.
O volume de energia vendida no mercado cativo pela companhia no terceiro trimestre caiu 2,7% e no acumulado do ano há uma retração de 1,3%. Contudo, as vendas totais de energia apresentaram crescimento nesses dois indicadores, entre julho e setembro o aumento foi de 7,8% e no ano é de 5,1%. As classes residencial e rural foram as que apresentaram crescimento da demanda. A primeira com índices de 2,2% e 3,2% nas bases trimestral e anual, enquanto a segunda ficou em 6,8% e 5,2%, respectivamente. Já a industrial e a comercial retraíram, à exceção do consumo no ACL para ambas.
Os investimentos somaram R$ 509 milhões somente no terceiro trimestre do ano e no ano os aportes da Energisa somaram pouco mais de R$ 1,2 bilhão, aumento de 9,1% ante os nove meses de 2015. A dívida líquida da empresa somou R$ 5,9 bilhões ao final de setembro, queda de 16,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Com isso, a alavancagem da companhia alcançou um patamar de 3,2 vezes a relação entre a dívida líquida e o resultado ebitda, um indicador que representa queda de uma vez o que a companhia apresentou ao final do mesmo trimestre de 2015.