Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A Cemig negou nesta quarta-feira, 16 de novembro, que colocará a Light à venda. A distribuidora fluminense, afirmou o diretor de Relações com Investidores da Cemig, Fabiano Maia, é considerada o veículo de crescimento da estatal mineira em distribuição. No momento, há uma saída de investidores na companhia que atua no Rio de Janeiro, processo que deverá se estender até o final do ano de 2017, mas que a Light continuará no portfólio da elétrica mineira.

“Não temos a intenção de desfazer do ativo. A Light é nosso veículo privado de crescimento em distribuição e no nosso planejamento ficaremos por lá. Existe uma reestruturação com a saída de investidores. O BTG Pactual e os demais sócios do FIP Redentor já se manifestaram e deverão sair até final do ano que vem e aí faremos reestruturação”, afirmou Maia em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados da empresa no terceiro trimestre do ano.
A Cemig, comentou o executivo, está comprando a parte do BTG Pactual por conta do vencimento da PUT da Light, pois a instituição financeira exerceu seu direito de venda. Os outros bancos participantes dessa operação são o Banco do Brasil, Santander e Votorantim que também querem deixar o fundo. Contudo, a meta da estatal mineira é de manter a sua participação direta e indireta na Light na casa de 33%, conforme já havia afirmado o presidente da empresa, Mauro Borges, em setembro. Isso leva a companhia a procurar um novo sócio para a distribuidora, ação na qual a companhia já vinha trabalhando.
Sobre a outra distribuidora do grupo, a Cemig-D, o destaque dado é de que o nível de sobrecontratação está dentro dos limites regulatórios. Na estimativa da empresa deverá encerrar o ano com a contratação de uma faixa de 100% a 102% da demanda. O PDV que a Cemig abriu neste ano levou a adesão de 648 funcionários. O ganho estimado com essas saídas deverá ficar em R$ 200 milhões em custos evitados.
Ainda sobre o plano de desinvestimentos, a empresa reforçou que as diretrizes para determinar se um ativo é elegível ao plano ou não, continuam válidas. Segundo Maia, permanece o foco de colocar à venda ativos que não são core business da Cemig ou onde a estatal não tem o controle. “Assim permaneceremos e não anteciparemos quais ativos poderão ser desinvestidos”, resumiu.
Nesse sentido, no terceiro trimestre foram contabilizados três movimentos no plano de vendas com a entrada de R$ 180 milhões com a alienação de uma linha de transmissão no Chile, follow on das ações da Taesa e R$ 114 milhões com a negociação de participação na Ativas Data Center pela Sonda.