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Temer justificou que o dispositivo poderia dificultar a transferência de controle acionário de empresas, bem como desincentivar a adequada avaliação do risco de crédito e prejudicar consumidores, “além de representar um sinal negativo para o ambiente de negócios no país”. A proposta ainda violava o princípio da isonomia e o ato jurídico perfeito.
A indústria de carvão emplacou, durante a tramitação da MP, um artigo que criava um programa de modernização do parque termelétrico brasileiro movido a carvão nacional. Segundo os defensores da causa, o intuito era preservar essa indústria, tão importante para a economia do Sul do país, e incentivar a redução de gases de efeito estufa na matriz elétrica.
Porém, Temer entendeu que o dispositivo criava um programa de incentivos “sem a necessária exigência de contrapartidas dos empreendedores em termos de eficiência ou de qualidade.” Além disso, não apontava a fonte de recursos para custear o subsídio, com potencial risco fiscal e/ou de elevação de tarifas. Ademais, estimulava matriz energética que vai “de encontro a acordos internacionais dos quais o país é signatário.”
Da mesma forma, foi vetado a proposta que criava o Plano Nacional de Modernização das Redes de Energia Elétrica – Inova Rede, pleito defendido pelas distribuidoras de energia elétrica. A Aneel se manifestou contrário à proposta e a presidência da República acatou a recomendação da agência reguladora.
O governo ainda vetou dois artigos que obrigavam o novo controlador da Celg-D, concessionária que está em processo de privatização, a manter por no mínimo dois anos 90% dos funcionários existentes. Ou como alternativa, a União deveria alocar parte dos empregos em outras empresas públicas em caso de transferência de controle. Essas medidas são defendidas por sindicatos que temem a demissão de servidores após a privatização da concessionária de Goiás.