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A Eletrobras estuda pleitear reparação pelos prejuízos causados com a formação de cartel pelas empresas Andrade Gutierrez; Camargo Corrêa e Odebrecht na usina de Belo Monte. Acordo de leniência firmado pela Andrade Gutierrez divulgado nesta semana revelou a prática. De acordo com Wilson Ferreira, presidente da Eletrobras, a empresa vem colaborado com todas as investigações que envolvem o tema. “Medidas de eventual reparação estão sendo estudadas, é uma das etapas”, explicou o executivo, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 18 de novembro.
Em dezembro deve haver um equacionamento da dívida que a Eletrobras possui com a Petrobras, que está abaixo dos R$ 5 bilhões, inferior aos R$ 6 bilhões divulgados anteriormente. “Temos tido uma relação positiva entre os dois presidentes, eu e o Pedro [Parente]. O preço definitivo da dívida foi recentemente fixado pela Aneel e pela ANP. O pagamento vai ser parcelado, em condições adequadas aos dois”, afirma.
Ferreira Junior também disse que deve enviar em dezembro um parecer final feito por duas consultorias sobre a usina de Angra 3 ao Ministério de Minas e Energia. As obras da usina foram paralisadas em 2015 por problemas financeiros e desde então a térmica nuclear segue sem data para retomar os trabalhos ou mesmo começar a operação. Segundo o presidente da estatal, ela está com mais de 50% de conclusão. Ele não acredita que ela fique pronta antes de 2021. Uma retomada das obras demandaria novas condições e novos contratos, o que o faz acreditar que ela não deva ficar pronta antes de 2021. Segundo o executivo, cada ano de paralisação da usina equivale a um custo de R$ 1,4 bilhão.