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O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Luiz Eduardo Barata, afirmou que a perspectiva é de que o país não passe por nenhum problema de abastecimento de energia pelos próximos dois anos. O principal ponto que justifica essa perspectiva é a redução da carga pela qual o país vem passando este ano.
Segundo o último boletim de carga do ONS referente a agosto de 2016 o acumulado de demanda nos últimos 12 meses estava 0,4% menor do que em 2015. Já outra estatística sobre a demanda, esta divulgada pela Empresa de Pesquisa Energética, apontou que no acumulado de nove meses de 2015 o índice é de queda de 0,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior. E há uma retração de 1,6% quando a base leva e consideração os últimos 12 meses.
“A operação vai ficar mais complexa ao passo que as fontes intermitentes avançam na matriz. Mas nós não vislumbramos no horizonte de curto e médio prazo nenhum risco para a operação do sistema. Em pelo menos dois anos tudo vai correr dentro da normalidade”, afirmou o executivo após sua participação na abertura da 14ª edição do Encontro para Debates de Assuntos de Operação (EDAO), realizado em São Paulo até a próxima quarta-feira, 23 de novembro.
De acordo com Barata a estimativa é de que os reservatórios do maior submercado em termos de demanda e de armazenamento, o Sudeste/Centro-Oeste, que representa cerca de 70% da capacidade do pais encerrem o ano de 2016 com um nível pouco acima dos 30% do total.