Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A conversão da medida provisória 735 na lei 13.360 foi considerada pelo presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior como um grande avanço para o setor elétrico. Um dos objetivos da medida, que foi publicada em junho deste ano, foi dar condições para que a Eletrobras prosseguisse com a privatização das suas distribuidoras. Em coletiva a jornalistas realizada na última sexta-feira, 18 de novembro, o executivo lembrou que durante muito tempo, sempre que havia um benefício localizado para um setor, se criava um problema comum a todos. “Ela vai na direção de restabelecer o ambiente de confiança no poder concedente, na regulação e na capacidade de atrair capital”, afirmou.

O êxito do leilão de transmissão realizado no último mês foi relacionado por Ferreira Junior como um reflexo dessa mudança de ambiente. No processo de votação no Congresso, forma inseridas várias emendas na MP que poderiam descaracterizá-la, como a que obrigava a manutenção de uma porcentagem dos empregos nas concessionárias privatizadas e a que retomava investimentos em carvão mineral. Segundo o presidente da estatal, isso soava descabido. “O que foi vetado era uma insistência do passado em temas que não fazem sentido”, aponta.

Ferreira Junior elogiou a postura do ministro Fernando Coelho Filho e do secretário-executivo Paulo Pedrosa, que segundo ele, lideraram o processo e conversaram com o setor para melhorar o ambiente através da MP. Para ele, a busca para o reequilíbrio do setor deve passar por soluções equânimes e transparentes, como as inseridas na lei. “É um sinal positivo de confiança. O ambiente de negócio só melhora com isso”, avisa.