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As empresas UTE MC2 Governador Mangabeira, UTE MC2 Nossa Senhora do Socorro, UTE MC2 Santo Antônio de Jesus, UTE MC2 Sapeaçu, UTE MC2 Camaçari 2, e UTE MC2 Camaçari 3 foram vencedoras do leilão A-5 realizado em 30 de setembro de 2008. A usinas tinham a obrigação de entrar em operação em 1º de janeiro de 2013, porém os projetos não foram construídos, iniciando uma longa disputa administrativa e judicial.
Após diversas deliberações acerca dos pleitos apresentados pelas empresas do grupo Bertin, a Aneel decidiu em 29 de março deste ano revogar as outorgas e recomendar a execução das garantias de fiel cumprimento das seis térmicas. Segundo a Aneel, a execução das garantias se deu “em função do total descumprimento dos marcos de implantação dos empreendimentos”.
A Bertin reagiu a decisão da agência, alegando que a execução da garantia se traduz em “atentado processual e desafio à autoridade de ordem judicial”, uma vez que o processo está ainda pendente de decisão final por parte da Justiça.
“Como já é de conhecimento, por decisão judicial, a Aneel está impedida de tomar qualquer ação que exija das referidas usinas em quaisquer de suas obrigações. Importante ressaltar ainda que tal decisão encontra sob judice, portanto, deveria a Aneel se abster da continuidade de atos que impliquem em obrigações das usinas”, escreveram os advogados da Bertin em carta enviada à Aneel, a qual a Agência CanalEnergia teve acesso.
“Não entendemos, conforme já demonstrado nos respectivos processos, os motivos do atraso na deliberação da Aneel sobre o pedido de alteração do cronograma de implantação, o que expôs a riscos materiais e financeiros, os ativos com investimentos superiores a RS 1 bilhão, que hoje encontram-se instalados no site onde as usinas estão sendo construídas”, questionou os advogados da empresa.