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A Enel Green Power inaugurou nesta terça-feira, 22 de novembro, o complexo hidrelétrico de Apiacás. Localizado na cidade de Alta Floresta (MT), ele é formado pela UHE Salto Apiacás (45 MW), Cabeça de Boi (30 MW) e da Fazenda (27 MW), e totaliza 102 MW de potência. O investimento da Enel Green Power no projeto é de US$ 287 milhões, cerca de R$ 900 milhões. Segundo o country manager da Enel no Brasil, Carlo Zorzoli, projetos como esse estão de acordo com a objetivo do grupo, que é a da busca de fontes renováveis. “Desenvolvimento de energia limpa é estratégico para o grupo”, afirma.
O pico do canteiro de obras chegou a reunir três mil trabalhadores. A WEG forneceu as sete turbinas que fazem parte do complexo e a Quebec atuou como construtora do projeto. A inauguração do complexo também é o primeiro empreendimento de fonte hídrica que ela constrói no país. Para o diretor de novos negócios da EGP, Marcio Trannin, a inauguração de Apiacás faz a empresa ter a confiança para continuar investindo na fonte, que é uma tradição no Brasil e no estado do Mato Grosso. “A obra é fruto de dedicação e trabalho, que são capazes de mover mundos. A mensagem é o trabalho, experiência se ganha construindo”, avisou o executivo.
As usinas foram comercializadas no leilão A-5 realizado em 2013 e começaram a operação mais de um ano antes do previsto. Esse montante de energia gerado antes do início contratual vai ser comercializado no ambiente de contratação livre pela comercializadora do grupo.
O complexo de usinas hídricas é mais um movimento na aposta dos italianos da Enel no Brasil. A subsidiária para energias renováveis do grupo vem ao longo dos últimos anos marcando presença firme nos leilões de energia. Ela é o maior player solar do país e o terceiro maior player eólico. Recentemente, a Enel unificou a sua marca no Brasil – As distribuidoras Ampla e Coelce agora se chamam Enel Distribuição Rio e Enel Distribuição Ceará – e está na disputa para a compra da Celg (GO) que irá a leilão no fim do mês.
A EGP atualmente constrói sete eólicas e duas usinas solares. A EGP tem no Brasil atualmente 648 MW de capacidade, dos quais 401 MW são eólicos, 12 MW são de fonte solar e 235 MW de hidrelétrica. Ela tem ainda 442 MW em eólicas e 807 MW de solar em construção que devem ser inaugurados nos próximos anos.
*O repórter viajou a convite da Enel Green Power