A BM&FBovespa anunciou na última quinta-feira, 25 de novembro, a décima segunda carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial. Desta vez, onze empresas ligadas ao setor elétrico foram listadas no ISE. AES Tietê, AES Eletropaulo, Copel, Eletrobras, CPFL, Light, Celesc, Cemig, Engie Brasil, WEG e EDP. Essa lista vai vigorar de 2 de janeiro de 2017 a 5 de janeiro de 2018. O ISE foi criado em 2005, sendo o quarto do tipo no mundo. Desde a sua criação, ele apresentou rentabilidade de 145,36% contra 94,11% do Ibovespa. No mesmo período, o ISE teve ainda menor volatilidade: 25,25% em relação a 28,05% do Ibovespa. O objetivo do índice é atuar como indutor de boas práticas no meio empresarial brasileiro e ser uma referência para o investimento socialmente responsável.
Para este processo da carteira, foram convidadas 179 companhias. Destas, 41 participaram do processo, sendo 39 como elegíveis e duas como treineiras. Esta carteira também inaugura a inclusão dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no questionário em alinhamento e de forma tempestiva à adoção dos ODS pela ONU no final de 2015. A partir de uma abordagem integrada, as perguntas foram estruturadas a fim de que as empresas possam analisar as implicações das práticas empresariais em relação aos ODS; prever indicadores e metas em relação aos ODS e seus resultados esperados e prever recursos compatíveis com os objetivos e metas.
A Celesc não estava na última edição e agora foi inserida. De acordo com a empresa, a classificação reflete a evolução e compromisso de longo prazo dela com o desenvolvimento sustentável. Já a Cesp, que estava na carteira anterior, não divulgou as repostas de seu questionário e ficou de fora. Para a Copel, que se manteve no índice, a manutenção no ISE é reflexo da constante preocupação dela com o desenvolvimento da sustentabilidade, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa.
No ISE desde o início, André Dorf, presidente da CPFL Energia, lembra que participar pelo décimo segundo ano consecutivo é a consolidação de que a empresa é protagonista em sustentabilidade no setor elétrico brasileiro, contribuindo para a construção de uma visão de longo prazo voltada para a economia de baixo carbono. Para o presidente da Cemig, Mauro Borges, a manutenção nesse índice reitera o compromisso da empresa na busca da criação de valor para os seus acionistas, empregados e fornecedores, e ao bem-estar da sociedade, além do aprimoramento das práticas de sustentabilidade empresarial.