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A Renova Energia, uma das maiores geradoras de energia renovável do país, concluiu o seu primeiro complexo híbrido com as fontes eólica e solar, informou o presidente da companhia Carlos Figueiredo, em entrevista exclusiva à Agência CanalEnergia nesta sexta-feira, 25 de novembro. O empreendimento pioneiro no Brasil tem 26,4 MW de potência instalada, sendo 21,6 MW de eólica e 4,8 MW de energia solar fotovoltaica.
Implantando em Caetité, na região sudoeste da Bahia, a usina terá capacidade de produzir 12 MW médios – energia equivalente ao consumo de uma cidade com 130 mil habitantes. A energia está comercializada no mercado livre. O complexo aguarda a energização das linhas de transmissão para iniciar a operação comercial, com previsão para abril de 2017.
O projeto teve o financiamento de R$ 108 milhões da Finep (agência de fomento à inovação vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) que enquadrou o empreendimento na linha “Inovação Pioneira”. Foram instalados 19.200 módulos fotovoltaicos e oito aerogeradores. O complexo híbrido foi pensado com o objetivo de aproveitar a infraestrutura eólica já montada pela Renova, otimizando custos.
A planta é um marco em inovação tanto para a companhia quanto para o mercado por conta de diversas características, como, por exemplo, a operação conjunta das duas fontes de energia e a distribuição por uma mesma linha de transmissão, além de possíveis mudanças regulatórias no setor. A iniciativa pretende motivar a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a criar uma legislação específica para projetos híbridos. De acordo com Carlos Figueiredo, diretor presidente da Renova, a ideia é que quando o empreendimento estiver operando já seja possível coletar dados que servirão como base para a criação de uma legislação regulatória para projetos desta natureza no Brasil.
Segundo a Renova, quando os ventos sopram mais fracos, o complexo exclusivamente eólico opera com apenas 20% de sua capacidade. Quando combinado com um parque solar, esse patamar pode chegar a 50% nos momentos de baixa.