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O governo está confiante de que será bem sucedido no leilão de privatização do primeiro ativo dentro do PPI, a Celg. Ocorreu nesta sexta-feira, 25 de novembro, a entrega das propostas de interessadas na distribuidora e as noticias são de que houve interessados, contudo, o Ministério de Minas e Energia não revelou a quantidade de envelopes que foram entregues. De acordo com o cronograma do processo de venda da Celg as propostas serão reveladas na próxima quarta-feira, 30 de novembro.

Na avaliação do secretário executivo do MME, Paulo Pedrosa, o processo da Celg é particular. Ele lembra que o preço foi ajustado e que mesmo assim o andamento do total desse processo de venda não está sob controle do governo, ainda mais com o atual momento econômico e as incertezas políticas pelas quais o país e o mundo passam.
“Essa concessão ocorre em um momento em que essas incertezas da economia global afetam as decisões. Há interpretação que favorecem a venda, de que o Brasil ficou mais atrativo e que alguns dos compradores estão em locais onde as moedas se valorizaram. E há o sentido contrário, de que há uma evolução da própria situação do Brasil que passa por momentos bons e ruins e estamos vivendo hoje um tensionamento político”, comentou ele após sua participação no 8º Encontro Anual do Mercado Livre, que termina no próximo sábado, 26 de novembro.
Aparentemente a posição do governo é de que o otimismo está com maior espaço nas suas perspectivas. Isso porque Pedrosa avalia a situação de que a Celg é a grande oportunidade de aquisição no segmento de distribuição no Brasil, ainda mais se pegar a importância relativa da empresa, sua posição geográfica e o mercado que atende. Ele argumenta que essa concessionária pode ser atrativa em termos de sinergias com outros estados ao seu redor, pela perspectiva de crescimento e uma elevação em seu valor de mercado, bem como, ser uma plataforma que eleva a categoria da companhia que arrematar a distribuidora em um seleto grupo que classificou como ‘consolidadores do mercado de distribuição do país’, onde já figuram Enel, CPFL e Energisa.
“Existe um valor estratégico na compra da Celg que são as sinergias e oportunidades futuras. Nós estamos trabalhando para demonstrar ao mercado que ele pode confiar no que estamos fazendo, nas nossas intenções e no ambiente regulatório que está sendo construído, haja vista o valor das ações do setor que vem subindo”, acrescentou Pedrosa.
Nesse ponto de aprimoramento do ambiente regulatório o número 2 do MME lembra que as próximas vendas de distribuição já acontecerão quando os movimentos que o governo tem dado estarão concluídos e já capturados na percepção do mercado. “Quem acredita que nosso trabalho vai dar certo e comprar a Celg, terá o upside da melhoria do que aqueles que comprarem no futuro, ai esse valor já estará no preço”, defendeu o secretário destacando o bem sucedido leilão de transmissão e a aprovação da MP 735, convertida na lei 13.360, que sinalizou a intenção do governo nessa trajetória de ser menos intervencionista.