As cotas de Itaipu para 2017 consideram uma redução de 430 MWmédios na energia da usina disponível para comercialização, que terá um total de 7.250,799 MW médios a serem divididos entre as concessionárias cotistas do Centro-Sul do país. O valor ainda será confirmado pelo Ministério de Minas e Energia, na conclusão do processo de revisão da garantia física das hidrelétricas. 

Além dos valores do ano que vem, a Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou as cotas que serão consideradas no rateio de potência e energia do empreendimento em 2022. No cálculo daquele ano foi considerado o mercado faturado dos consumidores cativos de cada concessionária cotista, entre setembro de 2015 e agosto de 2016. Para 2017, foi feito um cálculo conservador, tendo em vista que o processo de revisão da garantia física ainda está em andamento. Também houve alteração no número de empresas cotistas com a entrada de empresas menores e, consequentemente, a realocação da energia das distribuidoras que fazem o papel de supridoras dessas empresas.

Entrarão no rateio do ano que vem Iguaçu Energia (SC), que representa aproximadamente 1,44% da cota atual da Celesc Distribuição (SC), e Empresa Luz e Força Santa Maria (ES), que também vai reduzir o montante da EDP Escelsa (ES). A partir de agosto do ano que vem Chesp (GO), Forcel (PR), Uhenpal e MuxEnergia (ambas do RS) terão cotas próprias, não mais vinculadas às supridoras Celg (GO), Copel (PR), AES Sul e RGE (RS), o que vai refletir nas cotas de 2022.