A Energisa registrou queda de 2,5% na receita operacional líquida, deduzida da receita de construção, nos dez primeiros meses de 2016, para R$ 8,408 bilhões. No período, a energia total comercializada somou 28.666,2 GWh, avanço de 5,8% em relação ao volume comercializado em igual período do ano passado. Segundo a companhia, esse desempenho decorre, principalmente, do aumento de 137,7% de suprimento a outras concessionárias e de 12,4% nas vendas a consumidores livres.

Já as vendas a consumidores cativos somadas a energia associada aos consumidores livres e ao consumo não faturado reduziram 1,8% no período. A indústria teve queda de 17,6% no consumo, enquanto a classe residencial registrou alta de 2,5%. A classe comercial também teve baixa de 3,2%.

Entre as distribuidoras, se destacam em faturamento a Energia Mato Grosso, com R$ 2,2 bilhões; a Energia Mato Grosso do Sul, R$ 1,405 bilhão; e Energia Paraíba, R$ 1,149 bilhão.

Em outubro, a receita operacional líquida do grupo, deduzida da receita de construção, aumentou 19,4% para R$ 836,7 milhões. As vendas da comercializadora e para suprimento às concessionárias e as vendas na CCEE compensaram a queda no mercado cativo, de 4,9% no mês, a pior do ano. O resultado foi impactado pelo volume de migrações de consumidores para o mercado livre, calendário de faturamento menor, temperaturas mais amenas e alto índice pluviométrico nas regiões Centro-Oeste e Norte.

O consumo nos mercados cativo, livre e não faturado caiu 2,9%, de acordo com a Energisa. As vendas da comercializadora cresceram 30,1% no mês, já o suprimento para outras concessionárias e a venda de excedente de energia no mercado aumentaram, respectivamente, 336% e 11,3%.