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O presidente da AES Eletropaulo, Charles Lenzi, disse nesta segunda-feira, 12 de dezembro, que a empresa está aberta a conversar com a prefeitura e com os demais agentes envolvidos para que o processo de enterramento da rede elétrica seja acelerado. Hoje a Eletropaulo tem 16% de sua carga enterrada ou 3% dos consumidores atendidos pela concessionária. “Estamos sentando com a prefeitura no sentido de buscar uma solução para essa questão”, disse o executivo.
Os fios e postes expostos causam transtornos à população, principalmente em dias de temporais, além de comprometer a estética da cidade. Lenzi explicou que para que esse processo de aterramento da rede, porém, precisa ter a participação da Agência Nacional de Energia Elétrica e de empresas de telecomunicações. A Aneel precisaria estabelecer um conjunto de regras que garantam o retorno adequado do investimento, estimado em R$ 100 bilhões. Outro problema seria conseguir crédito para financiar as obras.
Lenzi disse que a Eletropaulo está fazendo um mapeamento para identificar as regiões de São Paulo mais favoráveis a esse projeto. Áreas com maior densidade de carga e onde já tenha alguma infraestrutura subterrânea devem ser priorizadas.