Na cerimônia de inauguração da UHE Jirau (RO-3.750 MW), também foi assinado um memorando de entendimentos entre a Energia Sustentável do Brasil e a Eletrobras para a disponibilização de informações para elaboração de estudos sobre uma hidrelétrica binacional Brasil-Bolívia, a jusante de Guajará-Mirim. 
 
De acordo com o presidente da ESBR, Victor Paranhos, essa hidrelétrica teria mais de 3.000 MW e beneficiaria a hidrelétrica de Jirau. A expectativa mais promissora é licitar a usina em 2020 e desenvolvê-la até 2025. No primeiro semestre do ano, o MME já havia recebido representantes do governo boliviano para acertar o começo dos estudos. Segundo o presidente da ESBR, Victor Paranhos, essa usina vai ser mais eficiente que a de Jirau. “Tem tudo para dar certo”, aponta.
 
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse aos jornalistas após a cerimônia que no último mês de novembro se reuniu com o presidente da Bolívia, Evo Morales. A intenção é que os estudos de inventário comecem em fevereiro de 2017. O prazo de conclusão dele será de 18 meses. "Com a posse deles, vamos tomar a decisão com o goverrno boliviano para o início", explicou Coelho Filho.
 
Ainda segundo o ministro, há outros estudos de usinas binacionais com outros páises, como a Argentina. O país já pssui uma UHE binacioal, a de itaipu, que comemorou seu recorde histórico de geração nesta sexta-feria, 16 de dezembro.

*O repórter viajou a convite da ESBR