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“Diferente de outros setores do país, 2016 foi um ano muito bom. A gente tinha uma meta no começo do ano de praticamente dobrar o número de clientes e a gente atingiu. Hoje temos 580 pontos de consumo”, comemorou Ribas. “Agora estamos nos preparando para dobrar essa meta em 2017. Estamos com uma margem boa de migração e estamos fazendo todo um trabalho comercial para conseguir captar essas novas unidades”, completou.
Ribas destacou que no segundo semestre de 2016 houve uma desaceleração das migrações de clientes para o mercado livre por conta da elevação do preço da energia, que chegou a atingir R$ 210/MWh para a energia incentivada e R$ 160/MWh na convencional. Porém, para o próximo ano, os cálculos da comercializadora apontam para preços da ordem de R$ 180/MWh (incentivada) e R$ 135/MWh (convencional).
Essa redução de preço, que deve incentivar novas migrações em 2017, foi causada pela redução da carga para o período de 2017 a 2021. Segundo o Operador Nacional do Sistema, a taxa média de crescimento da carga prevista para o período é de 3,3% ao ano, considerando um crescimento médio do PIB de 2% ao ano para o mesmo período. As novas previsões resultaram em uma redução de 2.164 MW médios em 2017, atingindo 4.236 MW médios na carga prevista para o SIN no ano 2020, quando comparada com as previsões de carga da 2ª Revisão Quadrimestral da carga de 2016.
“Essa redução de carga que aconteceu em dezembro foi o que reduziu o preço no mercado”, afirmou Ribas. Para manter o padrão de atendimento, a Delta precisou ampliar sua estrutura tecnológica e de pessoal em 2016. A equipe que trabalha diretamente na gestão dos clientes precisou ser duplicada. “2017 tende a ser forte de novo e a gente está se organizando para captar todas essas migrações”, finalizou.