A fabricante dinamarquesa de turbinas eólicas Vestas Wind Power fechou mais dois contratos no Brasil, informou a companhia em comunicado na semana passada. A empresa vai fornecer e instalar 53 turbinas eólicas modelo V 110, de 2 MW cada, comprados pela francesa EDF Energias do Brasil para a segunda fase do parque eólico Ventos da Bahia (117 MW), em construção na região nordeste do Estado da Bahia. A entrega e o comissionamento das turbinas estão previstos para terceiro trimestre de 2018. Quando finalizada a implantação do parque, a Vestas contará com 700 MW instalados na Bahia.
Segundo o comunicado, os equipamentos serão produzidos no Brasil (na unidade de Fortaleza, Ceará) de acordo com as regras de conteúdo local exigidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O contrato firmado entre as empresas incluí o serviço de operação e manutenção das turbinas pelo período de 15 anos. “A EDF é um parceiro forte que escolhe a melhor e mais confiável tecnologia e a escolha da turbina V110-2.0 MW evidencia que a turbina tem um histórico inigualável. Estamos ansiosos para entregar o projeto e fortalecer a parceria com a EDF-EN “, disse Rogério Zampronha, Gerente Geral da Vestas Brasil.
A Vestas também assinou um contrato com a Gestamp para o fornecimento de 21 turbinas (V110- 2MW) para os parques eólicos Cabeço Vermelho 1 e 2 (42 MW), localizados no Rio Grande do Norte. O contrato incluí o fornecimento e instalação das turbinas, bem como a manutenção e operação por um período de 10 anos. As turbinas também vão ser produzidas no Brasil com previsão de entrega no quarto trimestre de 2017 e expectativa de comissionamento no segundo trimestre de 2018.
“A Gestamp tem sido um grande parceiro nestes anos e também o cliente Vestas que recebeu a primeira nacelle produzida em nossa unidade no Ceará, certificada pela Finame II. Temos muita sorte em compartilhar com um cliente de alto nível como a Gestamp as nossas experiências, ideias de projetos e oportunidades “, disse Zamprona. A Vestas não informou os valores dos contratos. Com esses dois pedidos, a fabricante ultrapassa a marca de 1,5 GW no Brasil.