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Em nota, a estatal informou que “as negociações com a empresa chinesa Shanghai Electric prosseguem e os termos dessa parceria estão sendo definidos para a viabilização dos empreendimentos de transmissão que integram o lote A do leilão 004/2014 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).”
A subsidiária da Eletrobras esclareceu ainda que essa negociação resulta de uma proposta apresentada pela Shanghai Electric em Chamada Pública, que prevê a transferência integral do lote A, ou seja, 100% do empreendimento à empresa. “Em etapa posterior, a Eletrosul poderá assumir participação acionária de até 25%.”
Os empreendimentos do lote A compreendem a interligação do potencial eólico do Rio Grande do Sul por meio de 2,1 mil quilômetros de linhas de transmissão, oito subestações e ampliação de 13 unidades existentes, com investimento estimado em 2014 em R$ 3,27 bilhões.
A operação é vista com bons olhos pelas autoridades do setor elétrico brasileiro e por governantes do Rio Grande do Sul, uma vez que o cronograma da obra já está comprometido. Por contrato, a obra deveria ficar pronta em março de 2018. Porém, a Agência CanalEnergia apurou que o Ministério de Minas e Energia (MME) já trabalha com um atraso de 12 meses.
“Tendo em vista contato telefônico com a Eletrosul, a qual já estima um possível atraso de cerca de 9 meses devido ao processo de negociação com novos parceiros para o empreendimento pela Chamada Pública em andamento, resulta numa nova data de tendência”, aponta o relatório de monitoramento da expansão da transmissão atualizado no final de novembro de 2016.
A expectativa é que o negócio seja concluído ainda no primeiro trimestre deste ano. Enquanto isso não se resolver, a Eletrosul está envidando esforço para dar continuidade ao processo de licenciamento dos projetos. “Paralelamente, prossegue o processo de obtenção das licenças necessárias junto aos órgãos responsáveis”, relatou a companhia.
A subsidiária Eletrobras tem buscado parceiros para tocar seus projetos em meio a dificuldades financeiras e menor disponibilidade de crédito no mercado para fazer frente aos investimentos no país. A holding tem coordenado as ações para reduzir o endividamento de suas subsidiárias por meio da venda de ativos e da redução de investimentos.