Os custos da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica com a gestão de contas setoriais e a liquidação financeira das cotas Angra e de usinas hidrelétricas devem superar R$ 4,5 milhões em 2017 e ficar pouco acima de R$ 4 milhões em 2018. Há, porém, um valor adicional de mais de R$ 750 mil que ainda depende de comprovação e poderá ser incluído pela Agência Nacional de Energia Elétrica nas despesas desse ano.  

Os chamados Cafts, que cobrem despesas administrativas, financeiras e tributárias da CCEE com essas atividades, atingiram R$ 3,1 milhões em 2016. A previsão de gastos para o biênio 2017/2018 foi aprovada pela Aneel nesta terça-feira, 17 de janeiro.

Ela inclui os custos de administração da conta das bandeiras tarifárias (R$ 943 mil esse ano e R$ 606 mil no ano que vem) e da conta de energia de reserva (R$ 2,4 milhões e R$ 3,3 milhões), além dos custos de liquidação da energia de Angra 1 e 2 (R$ 47 mil e R$ 51,7 mil) e das cotas de garantia física de usinas hidrelétricas que renovaram as concessões a partir de 2013 (R$ 1,1 milhões e R$ 156 mil, respectivamente). 

O aumento de gastos é atribuído pela Câmara de Comercialização à necessidade de adaptação do sistema CliqCCEE e a inclusão de custos indiretos. Esses custos adicionais, no entanto, só serão considerados pela Aneel quando houver a apuração dos valores efetivamente gastos.