A Agência Nacional de Energia Elétrica manteve a decisão de autorizar a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica a recontabilizar os meses de novembro de 2014 a abril de 2015, para corrigir valores que teriam sido pagos a mais à Eletronorte como custos fixos associados à ampliação da usina termelétrica Santarém. A correção foi feita em consequência do atraso no início da operação de duas unidades geradoras adicionais, instaladas no empreendimento.
A justificativa da Aneel é de que nesse período não há comprovação de que térmica estava em condições de entrar em operação comercial. A agência reconheceu o pagamento a partir de abril de 2015, quando foi realizada a operação em teste das máquinas complementares.
A operação comercial da térmica foi liberada pela Aneel em julho de 2015. Em outubro daquele ano, a agência determinou a recontabilização, para rever o repasse de valores que ela havia autorizado anteriormente. Com potencia inicial de 10 MW, a UTE Santarém foi ampliada para 18,75 MW. O ressarcimento dos custos fixos e variáveis da térmica localizada no Pará é feito por meio do Encargo de Serviços do Sistema, pago pelo consumidor.