As regras, válidas por cinco anos, contados a partir de sua aprovação, foram elaboradas a partir do diagnóstico da presença crescente da eletrônica em diversos setores da economia, tornando-se uma área do conhecimento básica para o desenvolvimento de produtos e processos industriais. A metodologia foi elaborada após discussões com a indústria de iluminação e eletrônica. As regras exigem a incorporação de chips projetados no país nas luminárias comercializadas com recursos do BNDES a partir de 2018. Nas luminárias, os chips são responsáveis, por exemplo, pelo controle da intensidade luminosa, comunicação com a rede e sensoriamento local. O diagnóstico do BNDES identificou um conjunto de empresas locais e multinacionais aqui instaladas que estão aptas a desenvolver esses e outros circuitos integrados. A fabricação local desses componentes contará com incentivos adicionais, mas não obrigatórios.
As luminárias LED de alta potência têm alto potencial transformador no meio urbano e em ambiente industrial, por proporcionarem redução de consumo energético e de custos de manutenção, além de permitirem conectividade, sensoriamento do ambiente e de outros serviços que poderão ser prestados a partir do poste de iluminação. No ambiente urbano, a melhoria da qualidade da iluminação tem impacto direto na segurança. As normas completas para o credenciamento de luminárias LED de alta potência estão disponíveis no Portal BNDES.