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A pesquisa Datafolha/Greenpeace sobre microgeração solar divulgada na última semana trouxe além da surpresa de revelar que a sociedade conhece o tema, a necessidade de que é preciso uma divulgação forte sobre o assunto para que ele seja compreendido por completo para o seu deslanche no país. A pesquisa mostrou que embora 80% dos entrevistados entenda a microgeração, apenas 19% estão bem informados sobre o assunto. De acordo com Rodolfo Sousa Pinto, CEO da Engie Solar, há complexidades na microgeração solar distribuída e o entendimento facilita os mercados futuros. “Precisa ter uma divulgação maciça do que é, como funciona, para que todo mundo se sinta confortável na hora da negociação”, afirma.

O executivo também considerou importante que a pesquisa tenha mostrado que haveria mais interessados caso houvesse uma linha de financiamento acessível. Para ele, o acesso ao crédito vai ser um divisor de águas para o êxito da GD fotovoltaica. Sousa Pinto espera que até o fim do semestre a Engie Solar lance uma linha de crédito própria para projetos de longo prazo. Opções como a formação de cooperativas, consórcios ou condomínios também são elogiadas por ele. “Esses movimentos são atrativos. Hoje a grande discussão é a solução financeira e estas opções são alternativas a isso”, visa.

Os clientes da Engie têm se mostrado satisfeitos com as soluções de microgeração. Isso tem provocado um efeito de ‘boca a boca’ entre consumidores, que recomendam a adoção dos sistemas. O executivo volta a reforçar a necessidade de divulgação da geração distribuída. “Esse é um mercado que tende a ficar mais maduro a partir do momento em que a informação fica mais diluída”, observa.

A pesquisa foi ao encontro do que as avaliações da Engie Solar sinalizavam. Vendo o fluxo financeiro como o maior entrave para a GD no país, ele pede a aceleração dos projetos que podem facilitar o acesso ao crédito, como que permite o uso de recursos do FGTS na aquisição de um sistema fotovoltaico. A Engie Solar é uma subsidiária da Engie, grupo de origem belgo-francesa que é um dos maiores players de energia do mundo e que no Brasil opera grandes usinas como a de Jirau (RO – 3.750 MW), no rio Madeira.

Sediada em Florianópolis, o foco da empresa deve ficar nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Ela pretende atingir todo o mercado de GD de até 5 MWp. Atualmente, a companhia possui projetos de 2kWp até 2MWp. Em breve, Sousa Pinto acredita que a Engie Solar já tenha constituído equipes e representações comerciais em 25 cidades dessas regiões.