Com ações de estímulo à geração de energia pelos próprios consumidores, a Agência Nacional de Energia Elétrica já registra 7.610 conexões de geração distribuída até janeiro de 2017, totalizando potência instalada de 73.569 kW.

Entre as energias renováveis mais utilizadas, a fonte solar fotovoltaica é a que mais se destaca, com 7.528 conexões. Em termos de potência instalada, a energia gerada pelo sol também saí na frente com 57.606KW. Na comparação por estados, Minas Gerais mantém o primeiro lugar, com 1.644 conexões com geração distribuída, seguido de São Paulo, com 1.369 e Rio Grande do Sul, com 769. A grande maioria das conexões de geração distribuída permanece nas residências. Segundo a Aneel, 5.997 das conexões de geração distribuída atendem essa classe de consumo. Já o comercio é responsável por 1.186 adesões.

Em dezembro de 2015 foi lançado o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica. Com R$ 100 bilhões em investimentos do ProGD, a previsão é que até 2030, 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão ter energia gerada por elas mesmas, entre residência, comércios, indústrias e no setor agrícola, o que pode resultar em 23.500 MW de energia limpa e renovável, o equivalente à metade da geração da Hidrelétrica de Itaipu. Com isso, o Brasil pode evitar que sejam emitidos 29 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.