O Ministério de Minas e Energia realizou na última quarta-feira, 25 de janeiro, a primeira reunião do Comitê Técnico para o Desenvolvimento da Indústria do Gás Natural. O comitê foi instituído na 33ª reunião do Conselho Nacional de Política Energética, no âmbito do conjunto de medidas da iniciativa Gás Para Crescer. A abertura dos trabalhos contou com a presença do Ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Durante o encontro, foi debatido o plano de ação para o primeiro semestre de 2017. As atividades serão organizadas em subcomitês responsáveis por cada um dos eixos temáticos definidos, entre eles: escoamento, processamento e regaseificação de GNL, transporte, distribuição, comercialização, aperfeiçoamento da estrutura tributária, matéria prima, aproveitamento do gás natural da União e integração entre os setores de gás e energia.

Ao destacar a importância do diálogo entre governo e entidades representativas do setor, o ministro ressaltou o interesse de ter um setor de gás competitivo e lembrou da oportunidade ímpar que o Brasil tem nessa iniciativa para melhorar a atividade do segmento. Ele entende que há espaço para avanço e que o comitê cumpre esse papel, já que nele há pessoas que querem o bem da indústria e têm capacidade de apresentar soluções.

O objetivo do comitê é propor medidas que garantam a transição gradual e segura para a manutenção do adequado funcionamento do setor de gás natural no Brasil, além de avaliar a possibilidade de aceleração da transição. O Comitê Técnico é coordenado pelo MME e composto por representantes de órgãos, entidades, associações e agentes públicos ou privados, bem como por representantes da sociedade civil e da universidade brasileira, especialistas em matéria de gás natural.

Pelo MME, também participaram do encontro o secretário-executivo, Paulo Pedrosa, o de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Márcio Félix, e o de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Eduardo Azevedo. Entre os representantes do setor compareceram a Abegás, Abiape, Abiquim, Abrace, Abraceel, Abraget, Apine, CNI, Fórum do Gás, IBP, TBG, Petrobras, de representantes dos estados (FME), dos órgãos reguladores, além da EPE e representantes de demais Ministérios.