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Desde o primeiro dia 1º de janeiro, está em vigor as novas regras dos procedimentos de rede. Os procedimentos de rede do ONS definem os requisitos necessários à realização das atividades de planejamento da operação, administração da transmissão, programação e operação em tempo real no âmbito do Sistema Integrado Nacional.
Em nota, o ONS explicou que na versão dos procedimentos de rede homologada no final de dezembro de 2016 pela Agência Nacional de Energia Elétrica, relativamente ao Módulo 26, foram introduzidas várias alterações, “dentre as quais destacamos que usinas hidráulicas maiores que 30 MW deverão ser despachadas centralizadamente pelo ONS e consequentemente classificadas como Tipo I.”
De acordo com o ONS, pelo fato de serem despachadas centralizadamente essas UHE deverão implantar, dentre outros requisitos, canais de telecomunicação e supervisão de forma que o ONS possa ter as informações necessárias à sua operação. Quanto ao benefício ao sistema, em determinadas situações haverá um ganho para a operação do sistema elétrico na medida que o ONS terá uma ação sobre o despacho dessas usinas.
A expectativa é que a necessidade de investimento para adequar as exigências do ONS crie oportunidades de negócios para o setor de telecom e tecnologia da informação. Embora o investimento seja pouco expressivo quando comparado aos desembolsos durante a construção de uma usina, disse Paz, os empreendimentos terão que conviver com mais um impacto no orçamento operacional anual. “A GTX vê isso como uma oportunidade de mercado porque é o que nós oferecemos aos nossos clientes”, disse.
A GTX é empresa de TI e Telecom, atuando no mercado há mais de cinco anos. “Temos toda a expertise da parte de tecnologia e também temos expertise dos requisitos regulatórios. A gente não só fornece tecnologia, mas a gente ajuda os empreendimentos a se adequarem conforme a regulamentação exigida.”