No ano de 2016, a Copel bateu recorde de geração de energia. As sete maiores usinas operadas pela companhia localizadas nos rios Iguaçu, Jordão, Capivari e Tibagi, produziram no último ano 29.656.104 MWh, valor 6,3% maior que a energia gerada em 2015.
É o terceiro ano que a Copel supera suas marcas na produção de energia. Antes disso, o recorde anterior tinha sido registrado em 2011, quando as vazões afluentes foram muito elevadas na bacia do rio Iguaçu. Em 2014, a geração de energia superou em 0,4% a marca de 2011 e, desde lá, a empresa vem registrando recordes sucessivos. Em 2015, a geração foi 3,4% superior a 2014 e, em 2016, a produção de energia ficou 6,3% acima do ano anterior.
Diversos fatores influenciaram este recorde de produção de energia. Como o sistema elétrico brasileiro é interligado de Norte a Sul do País, é preciso levar em conta a demanda por eletricidade e a situação dos reservatórios em todo o território nacional. A definição sobre quanta energia deve ser gerada em cada uma das hidrelétricas cabe ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que envia às concessionárias uma programação diária de operação e determina os intercâmbios de energia entre as regiões do país.
No caso da Copel, o bom desempenho deve-se especialmente a um processo desenvolvido internamente para otimizar a distribuição da geração de energia demandada à empresa para cada uma das usinas. “Graças a esse avanço na gestão da alocação da produção de energia entre as usinas do nosso parque gerador e da operação das nossas unidades geradoras próximas do ponto de maior rendimento de cada uma delas, conseguimos apresentar ao ONS alternativas para maximizar a geração, mesmo registrando vazões menores que as dos anos anteriores. Com isso, contribuímos para o equilíbrio e o bom desempenho do Sistema Interligado Nacional”, afirma o diretor presidente da Copel Geração e Transmissão, Sergio Luiz Lamy.
Esse direcionamento vem ajudando também a evitar o desperdício de potencial energético no Estado, ao reduzir a necessidade de abertura de comportas nas usinas: "Para o setor elétrico, abrir vertedouros significa jogar energia e dinheiro fora. Com o processo otimizado adotado pela Copel, é possível diminuir essas perdas, com uma coordenação hidráulica mais precisa, explica o engenheiro Leandro Nacif, que atua no Planejamento e Estudos Eletroenergéticos da Copel GeT.