O mercado total da Light no ano de 2016 apresentou queda de 2,3% quando comparado ao ano de 2015. O consumo do ACL apresentou variação positiva, crescendo de 5.085 GWh para 5.189 GWh. O mercado cativo recuou de 21.361 GWh para 20.660 GWh. Por segmento de consumo, o residencial apresentou leve aumento de 0,8%, o comercial recuou 2,2%, mesmo com a demanda no ACR tendo aumentado de 890 GWh para 1.122 GWh, o industrial caiu 6,7%, sendo registrados recuos em ambos os ambientes. Apenas no quarto trimestre do ano passado apresentou aumento de 0,6%, para 6.533 GWh. Nessa base o maior crescimento fio verificado no mercado residencial com alta de 9,1%, no industrial recuou 0,3% e o comercial variou negativamente em 4,3%.

Em termos de indicadores de qualidade, a Light divulgou que o DEC e FEC apresentaram performance opostas, sendo queda de 7,1% no primeiro item para 11,72 horas e elevação de 1,4% no segundo, para 6,53 vezes. O número de consumidores aumentou em 2,7%, para 4,420 milhões de unidades, a tarifa média de fornecimento aumentou em 3,6%, para R$ 679/MWh.
No segmento de geração a empresa reportou um aumento de 8,8% na venda do insumo ao ACL, para 4.669,9 GWh. Somente no quarto trimestre esse indicador de crescimento ficou em 8,5% No total, as vendas de energia apresentaram aumento de 3,4% e de 8,5% no trimestre. A Light explicou que esse crescimento se justifica por conta da estratégia de sazonalização da empresa e a venda de hedge hidrológico, fato que não ocorreu em dezembro do ano passado. Já na comercialização houve crescimento no ano da ordem de 10,7% ante 2015 com 5.711 GWh. No trimestre o aumento foi mais expressivo, de 13,1%.