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A Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas decidiu que não entrará na Justiça contra a republicação do PLD realizada ao final do ano passado. Segundo o presidente executivo da entidade, Xisto Vieira Filho, o posicionamento se deu após reunião plenária dos associados na qual não houve consenso sobre o tema e que por isso nem foi levado a votação. A associação, contudo, assumiu a postura de apoiar a mudança nos critérios para a republicação, capitaneada pelo Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase) para que seja mais adequado diante da importância de decisões como esta.

“Vamos participar ativamente para que tenhamos uma metodologia mais adequada. Estamos em conjunto com outras associações por meio do Fase trabalhando para mudar a metodologia para o futuro”, declarou o executivo. “Nossa posição é rigorosamente idêntica ao do Fase, estamos aderindo à proposição do fórum que está alinhada ao nosso posicionamento”, acrescentou Vieira Filho.
Essa decisão tem como base a necessidade de que alterações como a aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica na penúltima semana de dezembro não volte a ocorrer. Na opinião da Abraget, o país precisa de critérios que sejam mais adequados em relação a um tema que tem impacto grande na vida dos agentes, que pode alcançar grandes dimensões e que cria um desgaste natural, pois muda-se o que é passado. “Nosso objetivo com uma regra nova é a de minimizar esses casos de republicação”, disse o presidente executivo da entidade.
A Aneel determinou o recálculo e a republicação do PLD para novembro e as três primeiras semanas de dezembro, devido a um erro de cálculo ocasionado por duplicidade de informações incorporadas à composição da variável carga. A decisão resultou em uma redução de R$ 52,93/MWh, relativa a novembro, retração de 24% em média. Em dezembro essa variação ficou em R$ 35/MWh.