A dinamarquesa Vestas anunciou um líquido recorde para o ano de 2016. Os ganhos da fabricante de aerogeradores somou 965 milhões de euros, ante resultado de 685 milhões de euros do ano de 2015. As receitas da empresa somaram 10,237 bilhões de euros. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou 1,826 bilhão de euros, margem de 17,8%, um aumento de 3,4 pontos porcentuais ante o reportado pela companhia em 2015.

Os pedidos de turbinas aumentou de 8.943 MW para 10.494 MW. No ano foram produzidas 4.264 unidades que juntas possuem capacidade de geração de 9.957 MW. Esse volume de fabricação representa um aumento de 934 unidades em 2015 cuja capacidade instalada somava 7.948 MW. O valor da carteira de pedidos de serviços da empresa aumentou em 1,8 bilhão de euros, para 10,7 bilhões de euros. Os investimentos da empresa europeia somaram 617 milhões de euros.
A empresa atribuiu os números do ano de 2016 à execução estável da carteira de pedidos tanto para aerogeradores como para serviços. E a expectativa para 2017 e de que a receita possa alcançar um nível entre 9,25 a 10,25 bilhões de euros. Os investimentos totais deverão recuar a até 350 milhões de euros.
Sobre o mercado brasileiro, a Vestas destacou que este ainda é o maior da América Latina, apesar de as mudanças na Argentina e México, que introduziram leilões de energia estão se abrindo a novas oportunidades de crescimento. Em 2016 o número de pedidos no país somou 371 MW. Mas, lembrou que não houve novas contratações no ano passado, o que deverá representar um desafio no curto prazo. Na América Latina foram entregues 873 MW ante apenas 336 MW no ano de 2015, sendo que o Brasil respondeu por 182 MW, atrás de Chile onde foram entregues 297 MW e México com 198 MW.