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Com apenas três anos de mercado, a Matrix Energy Trading apresentou um resultado excepcional em 2016, consolidando-se como a maior comercializadora independente de energia do país e a sétima no ranking geral, conforme ranking da CCEE.
O faturamento registrado no ano passado totalizou R$ 830 milhões, o que na comparação com o resultado de 2015 representou um crescimento de 54,5%, com retorno anual para acionista de 119%. Neste ano, a empresa expandiu seu negócio, oferecendo a partir de 1º de fevereiro, consultoria especializada em regulação e estratégia comercial. Para tanto, contratou a executiva Josiani Napolitano, ex-diretora Comercial da AES Brasil, para liderar a nova área.
“Em três anos, a companhia conseguiu, com muito esforço de todos os profissionais que aqui estão, transformar a Matrix na maior trading de energia independente do Brasil”, comemorou o diretor-presidente da companhia, Cláudio Monteiro, que recebeu a Agência CanalEnergia em seu escritório em São Paulo. Segundo o executivo, a contratação de Josiani Napolitano é um ativo estratégico para o sucesso do novo negócio de consultoria estratégica.
“O nosso objetivo será prestar consultoria regulatória e comercial para os agentes do setor, sejam clientes livres, cativos, sejam geradores ou autoprodutores, potencializando os resultados financeiros com algumas estratégias de mercado”, disse Josiani. “Já mapeamos e enxergamos muitas oportunidades para maximizar o resultado dessas empresas.”
Fundada em 2013 a Matrix conta com a multinacional DufEnergy Trading como sócia majoritária (50%). A DufEnergy é a terceira maior trading de energia da Europa, com faturamento anual de 6,5 bilhões de Euros.
Nos últimos nove meses, a Matrix comercializou um volume mensal de 1 GW médio. “Em três anos estamos com todos os indicadores crescentes e consistentes e entregando resultados satisfatórios para os nossos acionistas”, afirmou Monteiro.
Em 2016, a comercializadora já havia ampliado seu negócio quando passou a oferecer serviço de gestão e representação de consumidores livres. Em menos de um ano, conquistou 120 pontos de medição. Para 2017, a meta é atingir o faturamento de R$ 1 bilhão, considerado o resultado consolidado de todos os negócios.
Crescimento sustentável – A diretora de Regulação da Matrix, Josiani Napolitano, está otimista com o desenvolvimento do mercado livre. Contudo, para que esse crescimento seja sustentável, ela acredita que serão necessários aprimoramentos regulatórios, para que o crescimento do mercado livre não comprometa as receitas das distribuidoras.
“O próprio governo está avaliando migrar pontos de consumo para o ACL no sentido de minimizar seus custos. Isso é inovador, porque até pouco tempo víamos resistência por parte do governo em relação ao mercado livre. Vejo o crescimento e a consolidação do mercado livre como algo inevitável”, disse a diretora.
Monteiro destacou a melhora na relação do governo com os agentes. “Estamos com uma interlocução muito importante com o governo federal desde o final do governo Dilma. Tudo que pedimos é transparência, estabilidade e previsibilidade. As medidas têm que ser feitas com bastante tempo para que os agentes tomem as providências de mitigação de risco. As regras precisam ser estáveis e temos que ter transparência nas decisões.”