A CPFL Piratininga doou 1.500 aquecedores solares, em 2016, para famílias com baixo poder aquisitivo das cidades de Sorocaba, Indaiatuba, Iperó, Itu, Louveira, Salto e Votorantim. A iniciativa faz parte do projeto "Comunidades Eficientes" e consumiu R$ 3,750 milhões em investimentos, por meio do seu Programa de Eficiência Energética (PEE).
A instalação do aquecedor solar permite que os clientes beneficiados reduzam o consumo de energia de um dos principais itens de uma residência, o chuveiro elétrico. Composto por um sistema de coletores solares (placas) e reservatório térmico (boiler), o aquecedor solar capta a irradiação solar e transfere o calor do sol para água que circula pelas tubulações ou é armazenada no boiler para uso futuro.
Dessa forma, consegue-se o efeito chamado de termossifão, ou seja, conforme a água das tubulações esquenta, ela torna-se menos densa e vai sendo empurrada pela água fria. Assim, chega naturalmente ao reservatório, sem a necessidade de bombeamento. Como os equipamentos que utilizam a energia para gerar calor têm potência maior e consomem mais, ao acionar o chuveiro, por meio dos aquecedores solares, necessita-se de uma potência menor para atingir a temperatura ideal para o banho, consumindo menos energia elétrica.
Com a doação e a instalação dos aquecedores solares, a expectativa é de que os clientes beneficiados apurem uma economia é de 1.260 MWh/ano no consumo de energia. Para efeito de comparação, esse volume seria suficiente para abastecer 525 residências durante um ano, com consumo médio mensal de 200 KWh. A instalação deste tipo de tecnologia também evitou a emissão de 201 toneladas de CO2. Para efeito de comparação, essa quantidade de dióxido de carbono representa o mesmo que o plantio de 1.206 novas árvores. Além deste benefício ao meio ambiente, o projeto também estimula a consciência energética da população.