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Em 2016, o reitor apresentou o projeto IF Solar ao Conselho Nacional das instituições da Rede Federal (Conif) e à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC). Num primeiro momento, conseguiu a aprovação para dez usinas, custeadas pelo Ministério da Educação. Foi a partir daí que se viabilizou em setembro a maior aquisição pública de usinas solares por meio do Regime Diferenciado de Compras (RDC) e pelo Regime da Contratação Integrada, o que permitiu a adesão de outras instituições, com a contratação dos projetos e a execução das obras num mesmo processo.
A reportagem da Agência CanalEnergia conversou com Bregagnoli por telefone. “Há algum tempo que estamos trabalhando a temática da sustentabilidade dentro do IFSULDEMINAS. Começamos a fazer os estudos e percebemos que montando as usinas fotovoltaicas teríamos a questão da sustentabilidade atendida aliado ao aspecto educacional e a economia de recursos ao longo dos anos. Vendo que vamos passar por uma crise no setor público com redução de recursos, as usinas diminuem o nosso custeio”, explicou o reitor. Como a contratação foi feita via RDC, há a expectativa de que mais usinas sejam contratadas à medida que outras instituições estão aderindo ao programa.
O IFSULDEMINAS terá oito usinas. “Já instalamos quatro usinas, sendo que três estão conectadas a rede da Cemig. Pontualmente já identificamos uma economia de R$ 6 mil mensais. Esperamos recuperar o investimento em 6 anos, gerando uma energia limpa, sem impacto ao meio ambiente”, completou Bregagnoli.
Cursos de capacitação em energia fotovoltaica estão sendo estruturados pelo instituto. O objetivo é que os próprios alunos realizem a manutenção dos sistemas. “Essas usinas serão laboratórios para nossos discentes, visando potencializar a utilização de fontes renováveis para a geração de energia. Através desta ação inédita e pioneira, a rede Federal efetiva a maior compra de usinas solares no serviço público federal.”
Segundo Silveira, já foram implantadas usinas em Passo de Minas, Pouso Alegre, Poço de Caldas e Muzambinho, em Minas Gerais. Na Bahia, a empresa concluiu a instalação de sistemas fotovoltaicos nos municípios de Guanambi e Uruçuca. Há 29 usinas previstas para São Paulo. “Ao longo desse ano a gente espera concluir esse 5 MW, mas vai depender a disponibilidade de recurso dos institutos”, disse o diretor. A empresa tem utilizado módulos importados da China.