A produção de energia eólica no Brasil cresceu 55,1% em 2016, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Com 3.651 MW médios, o desempenho das usinas em operação no Sistema Interligado Nacional foi 1.297 MW médios superior ao registrado em 2015, quando a geração alcançou um total de 2.347 MW médios
 
Os dados da CCEE também indicam que, ao final de 2016, os 402 empreendimentos eólicos em operação no Sistema alcançaram 10.221 MW em capacidade instalada, ou seja, incremento de 23,5% frente aos números do ano anterior (8.277 MW), quando havia 325 projetos em funcionamento no país.
 
O bom desempenho das usinas eólicas fez com que a fonte aumentasse sua representatividade em toda a geração de energia do país. Em 2016, elas representaram 6% da produção, o que significa dois pontos percentuais de acréscimo.

O Rio Grande do Norte permanece como principal produtor de energia eólica no Brasil. As usinas potiguares produziram 1.206 MW médios no período, aumento de 50% em relação a 2015. O levantamento aponta o estado da Bahia na segunda colocação com 693 MW médios (+54%), seguido pelo Ceará que alcançou 668 MW médios (+29%) e o Rio Grande do Sul com 519 MW médios (+39%) produzidos no primeiro semestre.

O levantamento da CCEE também confirma o estado do Rio Grande do Norte com a maior capacidade instalada, somando 3.181 MW, aumento de 27,5% em relação ao ano anterior. Em seguida, aparece o Ceará com 1.930 MW (+22,6%), a Bahia com 1.750 MW (+21,5%) e o Rio Grande do Sul com 1.621 MW (+6,8%).