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A agência norte-americana de classificação de risco Fitch afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA+(bra) da Alupar Investimentos e de suas emissões de debêntures, destacando o baixo risco dos ativos de transmissão e geração da companhia, com margens robustas de geração de caixa. A perspectiva do rating corporativo da Alupar é estável, segundo boletim divulgado na última terça-feira, 21 de fevereiro.

Para a agência, as perspectivas de longo prazo para o segmento de geração são positivas, uma vez que a companhia tem cerca de 88% de sua energia assegurada contratada até 2025 e aderiu com seus contratos de venda de energia no mercado regulado à proposta do governo de mitigação do risco hidrológico. A empresa possuí 359MW médios de energia assegurada, com contratos de longo prazo ajustados pela inflação. Parte dos 12% descontratados se refere a projetos ainda em desenvolvimento e à energia gerada ainda em negociação no mercado livre

Em 2016, a Alupar voltou a ser mais ativa nos leilões de transmissão, conquistando seis novos projetos que deverão ser construídos até 2022, com expectativa de investimentos total de R$ 3,4 bilhões. A Fitch acredita que o incremento do risco de construção decorrente da participação em seis novas concessões de linhas de transmissão é parcialmente mitigado pela expertise da companhia em implantar projetos e por sua comprovada flexibilidade financeira.

“A Alupar tem sido eficiente em ampliar seus negócios em bases sustentáveis, gerenciando seu robusto perfil financeiro consolidado de forma condizente com a classificação atual. A Fitch acredita que os indicadores de crédito consolidados do grupo permanecerão fortes e compatíveis com os do setor, apesar de os maiores investimentos previstos para os próximos anos manterem o fluxo de caixa livre negativo.”

Em setembro de 2016, a dívida total consolidada ajustada da Alupar era de R$ 5 bilhões, com caixa e aplicações financeiras de R$ 909 milhões. Para a agência, holding possui um volume de dívida relevante, com possibilidade de crescimento nos próximos três anos. A análise considera também a expectativa de obtenção de novos projetos, dentro da estratégia de crescimento da companhia, bem como os moderados riscos hidrológico e regulatório do setor brasileiro de energia elétrica.