Na avaliação da Fitch, a Celesc tem como importante desafio melhorar o desempenho de sua atividade de distribuição de energia, diante do cenário macroeconômico desafiador no Brasil. Neste negócio, a Celesc D necessita atingir níveis de eficiência operacional e de rentabilidade superiores aos apresentados no último ano, a fim de se aproximar dos parâmetros regulatórios definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e atender às regras impostas no momento da renovação de sua concessão. A expectativa é que a empresa realize investimentos médios anuais de R$ 320 milhões de 2017 a 2020.
A lenta recuperação econômica do país, sobretudo da atividade industrial, deve frustrar as expectativas iniciais da companhia de venda de energia e exigir um eficaz gerenciamento da provável sobra de seu volume de energia contratada.
Segundo a Fitch, há uma expectativa de baixo crescimento do consumo de energia na área de concessão da Celesc D nos próximos anos — precedido de uma queda de 5,5% em 2015 e de um aumento de apenas 0,9% em 2016. Para 2017, há uma expectativa de aumento de 1,7% no consumo na área de concessão da empresa, e um crescimento médio de 2,7% entre 2018 e 2020.