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O governo federal busca uma solução negociada entre duas estatais para assegurar que a UTE Mauá 3 (AM-590 MW) entre efetivamente em operação comercial. O impasse decorre da inadimplência da Eletrobras para com a Petrobras pelo não pagamento do fornecimento de gás natural naquele estado. A meta é juntar todas as partes interessadas e chegar a um acordo para evitar que a usina fique parada por conta da falta do combustível. Acordo este que poderá ser concluído ainda este trimestre.

Segundo o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, a central de geração já estaria apta a fazer o comissionamento. Contudo, a falta do gás ainda não permitiu concluir esse marco da obra, fundamental para a liberação comercial por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica.
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho afirmou nesta quinta-feira, 23 de fevereiro, que o MME tem procurado a agência reguladora para encaminhar a solução. “Vamos juntar todos para um entendimento que resguardar o interesse da Petrobras e Eletrobras sem parar o fornecimento de energia térmica para aquela região que é fundamental”, disse ele.
Esse clima de entendimento foi ressaltado pelo presidente da estatal elétrica. Ferreira Júnior destacou que há uma relação positiva quanto ao tema. E comentou que é de interesse de ambas as partes ter um acordo para equacionar a dívida. “Estamos trabalhando para que a Petrobras possa restabelecer a relação de cliente e fornecedor de alto nível. Entendo o porquê dessa decisão [de não fornecer o gás a Mauá 3] a Eletrobras no passado não cumpriu seus compromissos, mas tem argumentos. Pois teve a CCC e encargos que atrasaram e geraram a inadimplência”, comentou.
A perspectiva, acrescentou o executivo, é de que ainda neste trimestre o tema do fornecimento de gás para a central esteja solucionado. Assim, a Eletrobras poderá dar seguimento ao comissionamento da usina de forma adequada. “A usina já está em condição de ser comissionada e espera o acordo para realizar essa ação”, revelou.