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A Cteep ainda procura elevar em cerca de 20% o valor que tem direito a receber referente à indenização dos ativos RBSE. Esse montante refere-se à diferença entre o laudo apresentado pela empresa e o valor homologado pela Agência Nacional de Energia Elétrica, que atualizado desde dezembro de 2012, soma R$ 8,8 bilhões. A empresa acredita em uma solução na esfera administrativa em função do embasamento técnico no qual os argumentos apresentados estão apoiados.

O laudo inicial da Cteep apontou a existência de um valor de R$ 5,1 bilhões para o RBSE mas a Aneel homologou um valor de R$ 3,9 bilhões, cuja data de referência é a do final de 2012. E atualmente a empresa já conseguiu um valor adicional de cerca de R$ 200 milhões, ainda não homologado e que deverá elevar esse valor de indenização base a R$ 4,1 bilhões. Além desse recurso há outro pleito administrativo que ainda está em discussão a respeito de subestações blindadas que poderá reverter em mais R$ 210 milhões à transmissora. “O valor atualizado de nosso laudo é de pouco mais 20% a mais. Essa é a proporção”, comentou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Cteep, Rinaldo Pecchio Júnior.
A Cteep reforçou o entendimento de que a indenização a ser recebida é um direito da empresa que foi amplamente debatido, em relação à repercussão que a divulgação do valor global de R$ 62,2 bilhões teve. E ainda, que ideias como a apresentada pelo diretor Reive de Barros, de se pagar à vista o componente financeiro às transmissoras via empréstimo do BNDES para que o consumidor se beneficie dos juros baixos do banco federal ainda é uma ideia preliminar. Do lado da companhia, destacou, deverá se manter o valor a ser recebido.
Pecchio ressaltou durante a teleconferência de resultados de 2016 da companhia que a Cteep inicia um novo ciclo de crescimento. Com destaque já para as ações da empresa no ano de 2016, principalmente, no mais recente leilão de transmissão onde conseguiu arrematar três lotes, dois com a Taesa (empresa na qual a Isa comprou participação acionária) e outro em forma individual.
Aliás, a formação de parcerias em consórcios é uma alternativa classificada como viável para entrar nos próximos certames. Pecchio disse que a empresa está atenta a oportunidades de mercado e nesse sentido, prevê que deverá ser registrada uma grande concorrência. “Será um leilão que deve haver interesse grande, de muitos agentes. E o que posso antecipar é que estamos analisando como participar e de quais lotes e que teremos interesses e estamos trabalhando para participar”, declarou o executivo.
Em relação a oportunidades de aquisições no segmento de transmissão, o diretor da Cteep afirmou que existe campo para expansão dessa forma. Mas que o caminho natural com as atuais taxas de retorno que se obtém nos leilões atualmente é o que tem mais atraído. “Não estão descartadas [aquisições], mas no momento de parâmetros de comparação com os leilões e os retornos indicados, olhamos isso com mais atenção”, acrescentou.